sábado, 12 de fevereiro de 2011

Operadoras de Turismo - Soletur, Stella Barros, Marsans e..... CVC??!!! Que tal uma regulamentacao para o setor que trabalha com recursos de terceiros, sem garantia aos consumidores?

Operadoras de Turismo - Que tal uma visao Contabil, pois penso, que se faz necessario, senao vejamos....


Operadoras de Turismo, deveriam ser vistas pelo governo de outra forma, e nao apenas assistir as negociacoes sem antes saber se existe lastro para os negocios que estao ou pretende-se formatar.

Nao, nao se trata de agouro, mas sera que as autoridades nao poderiam criar algum mecanismo para proteger o governo, os funcionarios, bem como os consumidores, haja vista o material abaixo postado.

Ha muito tempo, desejo escrever sobre a quebradeira das empresas Operadoras de Turismo, uma vez que trabalham com recursos de terceiros, e deveria existir alguma regulamentacao para este setor, assim como existe para quem trabalha com recursos de terceiros, como por exemplo Seguradoras, Empresas de Consorcio, Bancos entre outras atividades.

Pretendo escrever mais sobre o tema Operadoras de Turismo, mas neste momento deixarei estes comentarios preliminares, bem como as informacoes coletadas abaixo para uma reflexao da necessidade de uma regulamentacao para o setor, uma vez que nao temos acesso as Demonstracoes Economico-Financeiras, pois tais empresas nao tem obrigacao de publica-las, salvo se estivessem contempladas no que determina as normas da legislacao societaria/contabil e tributaria.

A)  SOLETUR I  

Nº edição: 218 | 19.OUT - 10:00 | Atualizado em 12.03 - 14:48

SOLETUR, O CALOTE NO TURISMO

Com dívida de R$ 30 mi, operadora deixa 7 mil clientes na mão

Por Juliana Simão
O atestado de óbito foi expedido na noite de quarta-feira 24. “Morre aos 38 anos, vítima de diversas doenças incuráveis, como traições e ingratidões comerciais, juros escorchantes, descontrole na política cambial, competidores na informalidade e, possivelmente, decepção e velhice de seu fundador.” O texto foi escrito pelo presidente da Soletur, Carlos Guimarães, em uma carta enviada minutos antes do final do expediente a seus 480 funcionários. Acabava assim, sem muitas explicações, a Soletur, uma das maiores operadoras de turismo da América Latina. Com matriz no Rio de Janeiro e filiais em 12 cidades, cinco hotéis próprios e uma empresa receptiva em Nova York, a companhia se gabava de ter carimbado os passaportes de 350 mil passageiros em 2000. Nos últimos anos, vinha focando seus negócios no exterior, o que garantia 70% de seu faturamento. Com a crise, a alta do dólar e os atentados de setembro, seu prejuízo aumentou. Após os incidentes nos Estados Unidos, a empresa perdeu R$ 2 milhões apenas com cancelamentos. O movimento caiu 80%. A decisão foi rápida. Na terça-feira 23, os proprietários da Soletur decidiram pela auto-falência. Na quarta-feira, o pedido chegou à 8ª Vara de Falências e Concordatas do Rio. As dívidas chegam a R$ 30 milhões – e o patrimônio da empresa é estimado em R$ 25 milhões. “Os maiores credores são bancos, companhias aéreas e hotéis”, resume Yamba Souza Lanna,
advogado da Soletur.
A história está mal contada. Há cerca de dois anos, a Soletur vinha cambaleando. Por diversas vezes tinha entregue seus hotéis como garantia de pagamento. Em julho, corria um boato de que ela seria vendida para uma operadora européia. Nada disso se concretizou. O golpe fatal ocorreu em 14 de setembro. A “ingratidão comercial” a que se refere Guimarães teria partido da Varig, a maior linha aérea nacional que operava os vôos internacionais da Soletur. Numa reunião a portas fechadas, George Ermakoff, presidente da RioSul (coligada à Varig), não teria aceito uma nova rolagem de dívidas. E teria ameaçado: ou a Soletur pedia sua falência ou a Varig iria fazê-lo. “A operadora vendia e não pagava. Fazia dinheiro com capital de giro”, garante um executivo que não quis se identificar. Com a pressão das companhias aéreas aumentando, teve de recorrer a ajuda financeira. Um alto funcionário chegou a mencionar que, desde 1999, a operadora havia tomado empréstimos de bancos estrangeiros. “As taxas de juros estavam em 40% ao ano”, revela.
Salários adiantados. A notícia pegou os funcionários de surpresa. No dia em que decretou a falência, a Soletur havia vendido 884 pacotes. “Para nós, da área comercial, a orientação era
vender”, conta um funcionário
que trabalhava há três anos na
matriz da Soletur. O único indício de que algo estranho poderia ocorrer foi o adiantamento de 50% dos salários – a empresa sempre pagava os salários no final do mês. “Eles disseram que era para não pesar na hora do 13º”, diz outro funcionário. Na manhã seguinte, veio a notícia. As portas das lojas estavam lacradas.
Além dos funcionários, quem mais sofre com a decisão são os cerca de 7 mil passageiros que haviam comprado pacotes da Soletur. Desses, 1 mil viajariam ainda no final de semana. Para clientes e agentes de viagem, a única satisfação foi o silêncio. A Letieri Turismo, de Brasília, já contabiliza prejuízos. Na própria quarta-feira vendeu um pacote para uma família passar o Natal em Fortaleza. Os R$ 6 mil foram entregues, em dinheiro, na loja da Soletur. No dia seguinte, nenhuma notícia. “Vamos assumir o prejuízo e repassar o caso para os advogados. Mas duvido que seremos ressarcidos”, diz Wagner Romualdo Silva, proprietário da agência.
TAM e Varig, entretanto, não vão deixar os passageiros na mão. As empresas aéreas correram a anunciar que honrarão seus compromissos. Em termos. Farão os vôos regulares cujas passagens já tenham sido emitidas, mesmo que não tenham sido pagas. Já os vôos charters – aviões fretados para grupos e excursões – só trarão os turistas em sua viagem de volta. “Faremos nove vôos neste final de semana”, garantiu o porta-voz da TAM, Paulo Pompílio. Todos os fretamentos com saída programada a partir desta segunda-feira estão cancelados. A partir daí resta recorrer à Justiça. Com a decretação de falência, um “síndico”, escolhido judicialmente, assumirá a Soletur. “O consumidor é o último a receber o dinheiro. Quando recebe”, diz Maria Lumena Sampaio, diretora do Procon.
O mercado espera por mais quebradeiras. Um efeito dominó que deve levar hotéis que trabalhavam exclusivamente com a operadora e pequenas agências de viagens, cujas receitas eram garantidas pela Soletur. O óbito da maior operadora de turismo nacional deve ser apenas o primeiro.

Fonte http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/15535_SOLETUR+O+CALOTE+NO+TURISMO

B)  SOLETUR II



"Não vou fugir"

Falido, o dono da Soletur quer
provar que é vítima, e não
culpado, do que aconteceu


Alexandre Secco
Oscar Cabral

Guimarães, da Soletur: 250 000 viagens anuais no auge
A construtora Encol parecia sólida como uma rocha no início dos anos 90, quando se tornou a maior incorporadora de imóveis do país. Em 36 anos de história, ergueu mais de 100.000 apartamentos. Em 1997, deu-se a tragédia. A empresa foi a pique, produzindo um rombo financeiro da ordem de 2 bilhões de reais e uma legião de 42.000 famílias lesadas – gente que havia entregado à construtora a poupança de uma vida, muitas vezes, e ficou a ver navios. Isso foi há quatro anos. Poucos clientes da construtora conseguiram reaver o dinheiro que confiaram à Encol. Num primeiro momento, o dono da companhia, Pedro Paulo de Souza, apresentou-se como vítima de uma conjunção de fatores econômicos que teriam corroído suas contas. Mais tarde, descobriu-se que, por trás da quebra da empresa, havia uma série de irregularidades e um poderoso caixa dois. Na semana passada, o Ministério Público do Rio de Janeiro iniciava investigações em torno da falência da Soletur, uma espécie de Encol do ramo do turismo, dado seu gigantismo. O objetivo dos procuradores é verificar se a empresa quebrou por razões econômicas, como dizem os proprietários, ou se há um mundo paralelo a ser descortinado.

Orlando Brito

Pedro Paulo, da Encol: caixa 2

Quando a Soletur foi à falência, quase 8.000 clientes haviam comprado pacotes para viajar nos próximos meses. Todos perderam seu dinheiro. Houve quem tivesse entregado mais de 15.000 reais à renomada operadora. Outras 3.000 pessoas estavam viajando, a maior parte ao exterior, quando a empresa baixou as portas. Esses turistas ficaram sem garantia de que seus vouchers e bilhetes de retorno fossem honrados por hotéis e companhias aéreas. De acordo com dados da estatal encarregada de fiscalizar as agências de viagens, a Embratur, quase uma centena de agências de turismo fecharam as portas nos últimos anos. Em quase todos os casos, os donos simplesmente desapareceram e a falência foi parar na polícia. Todo ano, 10.000 empresas pedem falência no Brasil. As principais razões são falcatruas, incompetência dos administradores e crises externas.

Pelo menos por enquanto, não parece ser esse o caso da Soletur. O ex-controlador da empresa, Carlos Augusto Guimarães Filho, envolveu-se pessoalmente em três frentes de negociações: para pagar aos funcionários, reembolsar quem pagou e perdeu o dinheiro e, por fim, "resgatar" os que já viajaram. Até agora, apenas a última parte parece estar surtindo efeito, e quem viajou está conseguindo voltar. A vida dos empregados não será tão fácil. Na semana passada, 200 ex-funcionários da empresa reuniram-se para analisar uma forma de receber seus direitos. Calcula-se que a dívida trabalhista seja da ordem de 7 milhões de reais. Tanto para eles quanto para os clientes que pagaram e não viajaram, a única saída possível é a Justiça.
Além do Ministério Público do Rio, a Embratur também está fazendo uma apuração para identificar eventuais irregularidades. Na semana passada, o presidente da estatal, Caio Luiz de Carvalho, disse a profissionais do setor que são pequenas as possibilidades de a Soletur abrigar um escândalo do tipo Encol. Guimarães, dono da empresa, jura que não produzirá surpresas negativas. "Eu não vou me comportar de forma indevida. Não vou viajar, não vou mudar de casa nem de telefone. Não vou fugir. A empresa faliu e muita gente, inclusive eu, foi prejudicada. Eu quebrei com a empresa. Isso não aconteceu porque eu quis. Eu peço desculpas", disse ele.
A Soletur foi fundada há quase quarenta anos pelo próprio Guimarães, que dirigia pessoalmente o ônibus onde transportava passageiros. Cresceu, agigantou-se e disputava a liderança do mercado com a CVC. No auge, meses antes da quebra, transportava 250.000 passageiros por ano. Em seus últimos anos, obtinha o grosso de suas receitas vendendo pacotes de viagens para o exterior. Sua saúde financeira sofreu o primeiro abalo com a crise cambial. A empresa recebia dinheiro dos passageiros em reais e precisava pagar os hotéis internacionais e demais fornecedores estrangeiros em dólares. A queda na demanda por viagens para o exterior após o ataque ao World Trade Center, em Nova York, empurrou a Soletur em direção ao buraco. Guimarães escreveu uma carta de despedida com a sua explicação para a falência. Ele disse: "A empresa morre de diversas doenças incuráveis, como traições, ingratidões comerciais, competidores operando na informalidade, juros escorchantes, descontrole na política cambial, tudo adicionado à atual instabilidade mundial e, possivelmente, decepção e cansaço do seu fundador". Só o tempo (e as investigações) dirá se ele foi vítima, como diz, ou culpado pela situação em que deixou os que confiaram em sua reputação.

Fonte http://veja.abril.com.br/071101/p_119.html



C) STELLA BARROS I









FINANÇAS

Nº edição: 286 | 19.FEV - 10:00 | Atualizado em 04.03 - 18:17

FIM DE VIAGEM PARA STELLA BARROS

Dívida de R$ 15 milhões leva operadora, controlada pelo Citi, à falência

A vovó Stella Barros, responsável pelo embarque de várias gerações à Disneylândia, saiu de cena. Na quarta-feira 12, a controladora da Stella Barros, nos Estados Unidos, a Travel YA, ligada ao Citibank, pediu auto-falência, em mais um episódio do ocaso da internet. A Travel YA tinha planos de ser o maior portal de viagens da América Latina. Para isso, adquiriu grandes agências de turismo da região. Entre elas a Stella Barros, um negócio avaliado em US$ 20 milhões. Mas as estimativas de vendas pela rede não se confirmaram, principalmente depois dos atentados terroristas de 11 de setembro. Para compensar a redução dos clientes, o fundo americano Citicorp Venture Capital, principal acionista da holding, ainda fez um novo aporte de US$ 2 milhões na empresa brasileira em 2001. O movimento final da Travel YA forçou a Stella Barros e seguir o mesmo caminho da matriz. Na quinta-feira 13, a operadora encaminhou pedido de falência à Justiça paulista. A situação por aqui era ainda pior, por conta das oscilações cambiais. As dívidas de R$ 15 milhões com bancos, companhias aéreas e hotéis levaram a Stella Barros a fechar as portas depois de quase 40 anos de atuação no mercado.
A agência foi fundada em 1965. Na época, a própria vovó Stella, que hoje tem 94 anos, organizava as viagens e guiava os turistas. Um de seus roteiros preferidos era Foz do Iguaçu. Depois vieram as cataratas do Niagara e os roteiros pelos parques temáticos da Disneylândia, que tornou-se o passeio símbolo da empresa. A vovó e sua substituta, a tia Augusta, eram tão populares quanto o próprio Mickey Mouse para qualquer família brasileira de classe média. Em épocas áureas, a agência chegou a transportar 25 mil passageiros por ano. Os problemas começaram em 1998, ano da Copa do Mundo. Na ocasião, a Stella Barros fazia parte de um pool de operadoras que vendeu pacotes para a competição, na França, por intermédio da SBTR, credenciada pela Confederação Brasileira de Futebol. As empresas acusaram a SBTR de agir de má-fé, por fornecer apenas 2.750 ingressos, dos 3.600 que já haviam sido pagos. O episódio arranhou a imagem de todos os envolvidos.
Com a imagem em baixa, o jeito foi vender a empresa ao Citicorp. Teria sido uma boa solução não fosse o atentado ao World Trade Center derrubar a indústria do turismo no mundo todo. O efeito imediato foi a alta do dólar e a crise ficou cada vez mais evidente. Ao final de 2002, o faturamento da Stella Barros, que chegava a US$ 40 milhões, estava reduzido a menos da metade. Depois de mais de 30 anos focando suas atividades em viagens internacionais, a empresa esqueceu-se de olhar para o mercado interno. Quando tentou voltar, descobriu que não tinha o mesmo prestígio que os concorrentes junto aos fornecedores do setor. O jeito foi diminuir o número de pacotes. “Tentamos embarcar todos os clientes, mas não foi possível”, lamentou Luís Barros, filho de Stella e atual administrador da empresa. Agora, eles negociam com outras operadoras o embarque desses passageiros. Pelo menos não foi um fim tão traumático quanto o da também tradicional Soletur. Esta ainda vendia pacotes às vésperas de pedir falência, em outubro de 2001. Quase 10 mil pessoas não puderam viajar. Os 250 credores amargaram prejuízos de R$ 30 milhões e 450 funcionários perderam seus empregos de uma hora para outra. Ao chegar para trabalhar no dia 25 de outubro de 2001, eles simplesmente encontraram todas as filiais da Soletur com as portas lacradas.
Na sexta-feira, 14, os franqueados da Stella Barros prometiam cumprir todos os compromissos com os consumidores. Ao  mesmo tempo, já providenciavam a retirada da logomarca  Stella Barros de suas fachadas. Devem substituí-la em breve pela X-Virtual, empresa que divulga seus pacotes turísticos em um canal de TV por assinatura. De acordo com Francisco Fanizze Neto, presidente da Associação de empresas franqueadas Stella Barros, os últimos detalhes do contrato para ter a nova bandeira estão sendo fechados.

Fonte http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/9832_FIM+DE+VIAGEM+PARA+STELLA+BARROS


STELLA BARROS II

NEGÓCIOS

Nº edição: 359 | 20.JUL - 10:00 | Atualizado em 26.02 - 12:35

Stella Barros está de volta

E a reestréia da marca gera polêmica no setor

Viaje para a Europa com a Stella Barros. Passe dias inesquecíveis no Caribe com a Stella Barros. Volte a Disney com a Stella Barros. Desde o começo de julho, os jornais exibem anúncios com os principais pacotes turísticos de uma das mais tradicionais agências do País. Só um detalhe: a Stella Barros faliu há um ano, vítima da derrocada de seu controlador americano, a Travel YA. Deixou órfãos vários franqueados – obrigados a correr para outras empresas – uma dívida R$ 14 milhões e clientes furiosos, que perderam dinheiro e tiveram que adiar suas viagens em virtude da situação da companhia. Mas a Stella Barros de agora é diferente. Na verdade, trata-se apenas do regresso da marca, adquirida num leilão, em fevereiro deste ano, por R$ 85 mil. O comprador foi a Assetur, agência de viagem que pertence ao grupo Asa, dono de seis companhias de turismo. O leilão foi realizado na véspera do último Carnaval e, segundo o mercado, poucos ficaram sabendo da disputa. Não demorou muito para surgirem as primeiras dúvidas sobre o negócio. “O preço pago no leilão foi baixíssimo”, diz um executivo do setor. “A marca Stella Barros foi avaliada, há poucos anos, em R$ 14 milhões”.

José Zuquim, presidente da Braztoa, entidade que reúne as operadoras de turismo, vai além. Em nota divulgada na semana passada, ele diz: “A marca ‘Stella Barros’ foi adquirida em leilão por pessoas que já participaram societariamente daquela empresa no passado. A compradora tem como dono um ex-sócio da Stella Barros, Wagner Abrahão, além de Luís Barros, que trabalha na divisão de incentivos do grupo Asa, a Top Service”. Wagner Abrahão era acionista da SBTR (Stella Barros Turismo) e atuava no Rio de Janeiro. Luiz Barros era o sócio majoritário da Stella Barros. “Ou seja, eles quebram e depois adquirem a marca, voltam a operar e fica tudo bem”, diz um concorrente. Procurados, os executivos da Assetur não quiseram se pronunciar. A única manifestação da empresa se deu em nota oficial, assinada pelo diretor geral Roberto Siqueira: “A marca Stella Barros foi adquirida da massa falida, mediante autorização judicial, observando os princípios da legalidade. O sr. Wagner Abrahão não tem e nunca teve qualquer ligação com a Stella Barros Turismo Ltda. E o sr. Luiz Barros atua somente como funcionário de uma das empresas de nosso grupo”. Hoje, a Nova Stella Barros conta com uma modesta loja em São Paulo e outra no Rio. Siqueira diz que terá 50 unidades em cinco anos. Isso, se a concorrência deixar

Fonte http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/6048_STELLA+BARROS+ESTA+DE+VOLTA






D) CVC I

NEGÓCIOS

Nº edição: 561 | 02.JUL - 10:00 | Atualizado em 22.03 - 16:42

O próximo destino da CVC

A maior empresa de turismo do brasil está de olho na Costa do Sauípe, vai abrir nova agência de viagens e quer levantar r$ 2 bilhões na bolsa

Por Carlos Sambrana
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GUILHERME PAULUS, DONO: ELE ACREDITA QUE SUA EMPRESA POSSA VALER R$ 6,6 BILHÕES

O EMPRESÁRIO GUILHERME PAULUS, dono do grupo CVC, é um sonhador. Ele sonha com a aquisição do complexo hoteleiro Costa do Sauípe; sonha com o crescimento de sua companhia aérea, a WebJet; sonha conquistar o turista de maior poder aquisitivo; sonha com a expansão da CVC para toda a América Latina; e sonha com um IPO, oferta pública inicial de papéis na Bovespa, que poderá torná-lo um dos homens mais ricos do Brasil. Quando indagado se não sonha alto demais, repete o slogan da companhia. "Sonhe com o mundo. A gente leva você", diz Paulus, sorrindo. Sonhar, é verdade, não custa nada, como já dizia a letra do samba da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel, que levou a Sapucaí à loucura em 1992. O difícil é concretizar todos esses sonhos. Paulus, ao que parece, está trabalhando em cada um deles. Em parceria com um grupo espanhol, ele fez uma oferta para administrar os hotéis da Costa do Sauípe, hoje nas mãos do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, a Previ; pretende comprar mais aviões para a modesta frota de seis Boeings da WebJet; vai inaugurar a Set Travel, uma agência de viagens de luxo, em São Paulo, no mês de agosto; abrirá lojas no México, na Colômbia, na Venezuela e no Paraguai; e, junto com a consultoria KPMG e com o banco Bradesco, está traçando os planos para lançar o grupo CVC na Bovespa em 2009. "Vou vender 30% da empresa no mercado", confessa Paulus. "Espero captar R$ 2 bilhões", diz Paulus. Se isso, de fato, acontecer, sua empresa terá um valor de mercado de R$ 6,6 bilhões.
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COSTA DO SAUÍPE: COMPLEXO HOTELEIRO NO LITORAL DA BAHIA ESTÁ SENDO COBIÇADO PELA CVC

Há quem enxergue delírio nesse sonho de Paulus. "É totalmente exagerado", diz o dono de uma operadora concorrente. "Além disso, é arriscado para uma empresa de turismo, com margens de lucro que variam de 1% a 1,5%, fazer um IPO. É o tipo de papel que desvaloriza depois da abertura de capital." Esse é um temor que Paulus nutre em relação à entrada da CVC na Bolsa. O que comprova essa tese é que o lançamento dos papéis do grupo estava programado para 2008. "Prorrogamos para 2009 porque o mercado não estava muito bom no início do ano", explica Paulus. A CVC pode se dar ao luxo de esperar por um momento melhor. A empresa possui uma participação de mercado que passa dos 50%, transportou 1,47 milhão de passageiros (205 mil para o Exterior) em 2007 e R$ 2 bilhões passaram pelo seu caixa - 15% a mais do que em 2006. O poder de fogo da empresa é tão grande que ela é a maior cliente da companhia aérea TAM. Em 2007, foram 3.498 vôos fretados - o que dá uma média de 9,5 vôos por dia. No setor hoteleiro, a CVC tem quatro hotéis próprios e, em 2010, vai inaugurar um resort com 360 apartamentos em Aracaju. "Estamos investindo R$ 105 milhões nesse projeto", diz Paulus. Enquanto o projeto não se concretiza, ele sonha com Sauípe.
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PRESENÇA EM TODOS OS SEGMENTOS
O complexo de quatro hotéis e 1,4 mil apartamentos, no litoral baiano, foi inaugurado, em 2000, ao custo de R$ 330 milhões. Até hoje, a Previ, dona do empreendimento, não conseguiu recuperar o dinheiro. No mercado, comenta-se que está à venda. "Fizemos duas propostas, uma para administrar e outra para comprar Sauípe", diz Paulus. "Conseguiríamos fazer aquilo dar lucro, mudaríamos o perfil do destino para a classe média. Não adianta sofisticar." Paulus não revela o valor da proposta e diz apenas que se associou a um grupo espanhol. Profissionais de turismo, entretanto, dizem que quem estiver disposto a pagar R$ 250 milhões leva o complexo. Indagado sobre a proposta, Alexandre Zubaran, presidente da Costa do Sauípe, diz desconhecer o negócio. "Se houve algo, essa conversa pode ter acontecido com a Previ", diz. A Previ, por meio de sua assessoria de imprensa, nega. "Ainda não há definição sobre Sauípe. As opções estratégicas estão abertas e uma análise final só deverá ocorrer ao longo dos próximos meses. Ou seja, não há encaminhamento sobre ofertas de compra", conclui a assessoria. Apesar das dúvidas que rondam o negócio, a estratégia de Paulus tem fundamento. Ele compra empresas usando a força da operadora CVC.
A WebJet, companhia aérea comprada em junho do ano passado por R$ 20 milhões, se encaixa nesse perfil. Quando a CVC concluiu a aquisição, a empresa possuía dois aviões Boeing 737-300; hoje ela já tem seis e até o fim do ano estará com oito unidades. "Já investimos R$ 40 milhões", diz Paulus. A participação de mercado da empresa passou de 0,36%, em maio de 2007, para 1,9% em maio de 2008. Desde que assumiu a WebJet, 651,6 mil passageiros foram transportados. "É lógico que há uma sinergia com a CVC. O nosso diferencial está em pertencer à maior operadora de turismo da América Latina", diz Paulo Enrique Moraes Coco, presidente da WebJet. Paulus explica que 25% dos passageiros da CVC são encaminhados aos vôos de sua própria companhia, cuja base é no Rio de Janeiro e cobre 15 cidades, como Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, entre outras. A tendência é aumentar.
Paulus esconde na manga um plano para ganhar mais passageiros e expandir o turismo no Brasil e na América Latina. Até o fim de 2008, ele pretende sair das 248 lojas atuais para 300 pontos. "Em 2010, teremos 500 lojas", avisa. "O poder da CVC está na rede de lojas próprias", diz um concorrente. Boa parte delas em países latino-americanos. O escolhido para cuidar da expansão internacional tinha sido Milton Zuanazzi, ex-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Foi contratado em maio e não durou um mês no cargo. A CVC recebeu uma enxurrada de cartas dos familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM. Os protestos faziam alusão à ação de improbidade administrativa do Ministério Público Federal contra Zuanazzi. Sob pressão, pediu demissão do cargo. A entrada de Zuanazzi na CVC também foi vista como um sinal de agradecimento da empresa com o homem que "ajudou" na liberação da Web- Jet para voar. "Não houve nada disso", rebate Paulus.
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Com um perfil carismático, o empresário começou no turismo há 36 anos com viagens de ônibus organizadas para clubes recreativos de empresas do grande ABC, em São Paulo. Aos poucos foi transformando a CVC em referência em pacotes populares, parcelando viagens como as Casas Bahia faz com eletrodomésticos. Hoje, vende pacotes de todos os tipos. Desde rodoviários, nos quais transportou 34,14 mil pessoas, em 2007, até cruzeiros marítimos, no qual levou 115 mil passageiros. "Neste ano vamos ter seis navios, um a mais do que em 2007, e transportaremos 181 mil passageiros", avisa Paulus. Como trabalha com grandes volumes, soa estranho a entrada do grupo CVC no turismo classe A. Em agosto, ele inaugurará a primeira loja da Set Travel, uma espécie de butique do turismo, que venderá pacotes exclusivos como, por exemplo, para assistir à Fórmula Indy acompanhado do ex-piloto Emerson Fittipaldi. Diferentemente das viagens da CVC, que custam, em média, R$ 1,5 mil, os pacotes da Set sairão por US$ 4,5 mil. Os planos incluem a abertura de lojas em outras cidades brasileiras, como Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Florianópolis. Será uma operação totalmente separada da CVC. O difícil será se distanciar da imagem de empresa que construiu fama com viagens populares. Sonhar, é lógico, não custa nada.

Fonte http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/4209_O+PROXIMO+DESTINO+DA+CVC


E) CVC II


NEGÓCIOS

Nº edição: 308 | 23.JUL - 10:00 | Atualizado em 25.03 - 17:30

O VÔO DA CVC

Ela sobreviveu à pior crise do setor. Agora, a maior agência do País vai criar uma companhia aérea

Por Carlos Sambrana
  
Meses atrás, um grupo de turistas desembarcou no paradisíaco arquipélago de Fernando de Noronha. Seria mais
uma das centenas de excursões realizadas pela CVC, a maior agência de viagens do País, não fosse pelo guia. Sujeito bem-humorado e falante, ele descrevia com detalhes e entusiasmo juvenil as belezas naturais do lugar para seus acompanhantes. Mal sabiam eles, mas o tal guia era o dono da própria CVC. “Adoro relembrar os bons momentos do passado”, recorda Guilherme Paulus. “Foi guiando os clientes que comecei.” São mais de trinta anos na estrada. Hoje, aos 54 anos, este administrador de empresas de estatura mediana e calvície acentuada, é um sobrevivente. Enquanto ícones do turismo brasileiro, como Soletur e Stella Barros, sucumbiam às crises cambiais e à fuga de clientes, Paulus construiu um império que fatura US$ 220 milhões e atende quase 700 mil turistas por ano. Mas ele quer mais e prepara o mais ousado vôo de sua vida profissional. “Quero criar uma empresa aérea”, conta ele com exclusividade à DINHEIRO. “Até o organograma da nova companhia já está pronto.” Paulus mantém na gaveta uma carta de crédito de, no mínimo, US$ 15 milhões. O dinheiro está reservado para o início de montagem de uma frota de cinco Boeings 737-300 e 737-400.
Antes, porém, de levantar vôo, a CVC resolveu zarpar para alto-mar. Na semana passada, a empresa anunciou o fretamento do navio de cruzeiro francês R-5 Blue Dream por US$ 8 milhões. O transatlântico, com capacidade para 750 passageiros, percorrerá toda a costa brasileira em 88 dias. A abundância de planos milionários trouxe dúvidas ao mercado: será que a companhia tem fôlego financeiro para tanto? “Temos dinheiro em caixa para fazer os investimentos”, diz Paulus. E para reafirmar sua disposição, acrescenta: “Algumas pessoas do Departamento de Aviação Civil (DAC) e da Embratur já sabem do meu projeto”.
Não se trata de uma viagem delirante de Paulus. Seu objetivo é criar uma espécie de escudo contra o enorme poder de fogo que uma empresa resultante da fusão Varig/TAM poderia ter. “Estamos esperando apenas que a fusão da TAM com a Varig saia para ver como o setor vai ficar”, diz ele. A CVC depende das companhias aéreas – e o inverso também é verdadeiro. Na alta temporada, a agência freta 90 vôos semanais da TAM. No restante do ano, o número cai pela metade. “O poder deles é gigantesco. As companhias aéreas ficam reféns”, diz um especialista em aviação. As operadoras proporcionam equilíbrio operacional para as empresas aéreas ao fretar vôos quando a aeronave está parada. Por isso, a entrada da CVC com uma linha de aeronaves próprias pode tirar o sono das companhias. A média de ocupação dos aviões fretados pela CVC é de 90%, acima dos 57% do mercado. Some-se a isso o estrondoso número de pessoas que viajam pela agência. Foram 645 mil turistas em 2002 e, para este ano, a previsão é de 700 mil. Muitos deles, órfãos das operadoras falidas.
Que a empresa está preenchendo uma lacuna deixada pela Soletur e Stella Barros não há dúvidas. Porém, como todas as companhias do setor, corre muitos riscos. Para entender o que a palavra risco significa basta ver como funciona o setor. Para conseguir preços mais baratos, as operadoras compram antecipadamente todos os assentos de um vôo, os quartos de hotel e, no caso da CVC, fretam até um navio inteiro na expectativa de vender tudo. Se a agência não consegue comercializar os pacotes, perde muito dinheiro. Só em Porto Seguro, na Bahia, por exemplo, a CVC tem cinco hotéis que hospedam apenas os turistas da agência. Já nas Serras Gaúchas, em Gramado, ela é dona do Hotel Serrano. No caso do cruzeiro, a empresa espera vender 80% dos pacotes até novembro. “Quem comprar os pacotes antecipadamente ganhará descontos”, diz Valter Patriani, diretor de vendas. “Se eles não conseguirem vender os pacotes vão levar um tombo”, diz um concorrente. Paulus se diz calmo com a situação. “O risco existe, mas nós temos experiência no ramo”, diz. Ele recorda que em 1989 comprou 100 mil passagens da Vasp. “Vendemos tudo em apenas sete meses”, vangloria-se.
O arrojo também se estendia para sua política de vendas. Os clientes têm sido seduzidos por preços mais baixos e o parcelamento em até 12 vezes. Enquanto as outras operadoras davam comissão de 10% para agentes de viagem, a CVC destinava 12%. Outro trunfo é sua rede de lojas: são 76 pontos, além de 4 mil agentes associados espalhados pelo País. Mais: 36 dessas lojas estão localizadas em shopping centers e ficam com suas portas abertas até as 22 horas todos os dias da semana. Os concorrentes só abrem até as 18 horas.
Mas o que garantiu uma travessia sem arranhões pela crise do setor foi a agilidade nas decisões. “A maioria das operadoras concentrava as operações no mercado internacional. A CVC mudou seu foco para o mercado nacional”, diz Paulus. No auge da paridade cambial, em 1994, 60% dos pacotes da empresa eram internacionais e 40% internos. Com a desvalorização, a proporção mudou. Hoje, são 95% de pacotes internos e 5% para o exterior.
O jogo de cintura acompanha Paulus desde os primórdios da CVC. Em 1972, ele dirigia um grupo de turistas em um cruzeiro pela Argentina. Lá, conheceu o então deputado estadual Carlos Vicente Cerchiari, que pretendia montar uma agência em Santo André, seu reduto eleitoral. Cerchiari propôs-lhe uma sociedade. Paulus aceitou e juntos batizaram a agência com as iniciais do deputado. Quatro anos depois Cerchiari deixou a empresa e a responsabilidade ficou com Paulus. Os cinco funcionários da agência, contando sua mulher Luiza, rebolavam para manter as contas em dia. Ainda mais quando o governo criou o chamado depósito compulsório para viagens internacionais. “Eu quase quebrei.” A saída foi organizar pacotes rodoviários para os metalúrgicos do ABC. “Comecei a fazer roteiros para todas as montadoras e metalúrgicas”, conta. Na Ford, Paulus montou um calendário mensal de promoções para os funcionários que estivessem em férias. Um de seus passageiros era o então líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. A amizade lhe valeu uma vaga no Conselho Nacional de Turismo por indicação do agora presidente da República. Ambos, aliás, têm muito em comum, a começar pelo orgulho em relação ao próprio passado. Lula caminha com desenvoltura pelas fábricas, assim como fazia em seus tempos de metalúrgico. Paulus sente-se à vontade quando volta ao passado e conduz grupos de turistas como fez meses atrás em Fernando de Noronha.



Nossos colegas patricios, tambem embarcaram em uma situacao nao diferente do que acontece no Brasil, no que tange a falta de controle do setor, ou seja, falta de regulamentacao.

F) MARSANS I

Conheca a Marsans no Brasil  http://www.marsans.com.br/site/institucional.php






04.JUL.2010 - 18:16

Agência de viagens Marsans fecha sem dar explicações

Os responsáveis da rede de agências de viagens Marsans, de origem espanhola, mandaram encerrar todos os balcões existentes em Portugal, prejudicando centenas de pessoas que adquiriram pacotes de viagens na agência, noticiou o Jornal de Notícias.
Marsans
De acordo com o matutino, a empresa mandou fechar as lojas sem pagar aos operadores e, desde ontem, centenas de pessoas com viagens pagas na totalidade terão já sido impedidas de viajar porque os operadores, com pagamentos em falta por parte da Marsans, não emitiram os vouchers nem os bilhetes de avião. Refira-se que a Marsans pertence ao Grupo Auchan, proprietário, entre outros dos supermercados Pão de Açucar e dos hipermercados Jumbo.
O JN explica a cronologia dos acontecimentos da seguinte forma: "As dificuldades que enfrenta o Grupo Marsans, de origem espanhola, manifestaram-se desta maneira abrupta em Portugal. Na terça-feira, o novo director-geral da Marsans Lusitana, José Vicente, deu instruções às lojas para cobrarem aos clientes com reservas a totalidade das viagens. Na quarta, pediu-lhes que depositassem essas verbas. Na quinta, foi para Espanha e, anteontem, mandou encerrar todos os balcões no fim-de-semana".
João Passos, presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagem e Turismo considera a situação "inadmissível e surrealista".
Nos comentários à notícia no site do JN, é notório serem os próprios funcionários da Marsans, "envergonhados" com o comportamento dos responsáveis da empresa, que tentam ajudar os clientes afectados, facto que um chefe de loja terá confirmado ao jornal. A DECO - Associação Portuguesa para a defesa dos consumidores manifestou disponibilidade para, a partir de amanhã, prestar apoio aos clientes lesados.
Os responsáveis da agência de viagens continuam incontactáveis. No site português da Marsans, foi publicado um lacónico "neste momento a nossa página web encontra-se fora de serviço, por razões operativas". "Fora de Serviço", lê-se, em título.

Fonte http://www.almadeviajante.com/travelnews/004232.php


G) MARSANS II

Viagens Marsans: Bloco pede explicações a Bruxelas

A agência de viagens Marsans fechou 30 lojas em Portugal e em Espanha a situação é idêntica. A eurodeputada Marisa Matias pretende saber da Comissão Europeia o que pretende fazer perante um caso de violação dos direitos dos trabalhadores e dos consumidores.
Situação no grupo Marsans "é uma clara violação dos direitos dos consumidores e dos trabalhadores na União", diz Marisa Matias. Foto Daquella manera/Flickr
Situação no grupo Marsans "é uma clara violação dos direitos dos consumidores e dos trabalhadores na União", diz Marisa Matias. Foto Daquella manera/Flickr
A agência de viagens Marsans encerrou as suas 30 lojas em Portugal sem qualquer aviso prévio e sem que tenha emitido os devidos talões de viagem ou pago aos operadores. Situação idêntica ocorre em Espanha. Vários clientes ficaram assim impedidos de realizar a viagem que antes tinham pago, tendo já sido apresentadas várias queixas reportando valores de 600 a 6500 euros. De acordo com os funcionários da empresa, há um total de três mil clientes com viagens reservadas através da Marsans para os próximos meses.
O grupo Marsans foi comprado por 600 milhões de euros pela Posibilitum Business, grupo que se tem especializado na compra de empresas em dificuldades para posterior revenda. O objectivo do novo proprietário é vender activos, redimensionar as actividades e efectuar um corte e custos e recursos para devolver a rentabilidade no menor prazo possível, o que implica o despedimento de grande parte dos trabalhadores.
Perante este quadro, a deputada Marisa Matias, membro do grupo da Esquerda Unitária eleita pelo Bloco de Esquerda, dirigiu-se por escrito à Comissão Europeia pedindo informações sobre o que o organismo chefiado por Durão Barroso pretende fazer para defender os direitos dos trabalhadores e dos cllientes da agência. A eurodeputada salienta que o incumprimento dos compromissos contratualizados com os clientes e dos direitos laborais "é uma clara violação dos direitos dos consumidores e dos trabalhadores na União".
É o seguinte o teor das perguntas de Marisa Matias:
1 – Que medidas vai a Comissão tomar para garantir que a Marsans cumpre os compromissos com os seus clientes, nomeadamente através da realização das viagens pagas ou da devolução das verbas pagas?
2 – Que medidas vai a Comissão tomar para proteger os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores da Marsans?

Fonte http://www.esquerda.net/artigo/viagens-marsans-bloco-pede-explica%C3%A7%C3%B5es-bruxelas


* Salvo os comentarios de minha autoria, os quais assumo o meu posicionamento, aqueles que refletem ideias, pensamentos, manifestacoes e dados coletados, abstraidos dos artigos publicados, sejam em midia da internet, midia de jornais fisicamente (escaneados), videos, estes sao de inteira responsabilidade de seus autores e fontes, servindo aqui para compreender o que existe acerca do tema proposto, validar tais informacoes, dados somente por uma pesquisa adequado, o que nao e o proposito deste blog, e sim chamar os operadores da contabilidade para uma reflexao e com certeza, uma acao por parte da Classe Contabil, para que nao sejamos objeto de artigos, materias que possam denegrir a nossa imagem, em razao de colocacoes descabidas por pessoas que nao conhecem o mundo contabil.

Claudionei Santa Lucia
Contador

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